A série de posts para mulheres especiais...
Sra Bennet
Não temos certeza de seu primeiro
nome, a pesar de alguns apostarem em Jane – visto que naquela época era costume
a primeira filha levar o nome da mãe, outros apostam em Fanny (não sei de onde
surgiu essa tese, só sei que ela existe), mas mesmo que Jane Austen não nos
tenha revelado essa informação, podemos observar características interessantes
na mãe de Jane, Lizzie, Mary, Kitty e Lidia Bennet.
Tinha um comportamento tolo,
cansativo, frívolo e inadequado, que afastava quaisquer pretendentes de suas
filhas. Vivia a beira de ataque dos nervos, falando muito, fofocando, e criou
as filhas com muita liberdade. Não teve uma instrutora para as meninas, e
assim, nenhuma delas tinha nenhum talento excepcional, e as mais novas eram
frívolas e estúpidas ao seu exemplo. A mais velha era extremamente educada e
simpática, a segunda era mais arisca, a terceira era desajeitada e sem noção, e
as duas mais novas causavam vergonha alheia. Era uma mãe afetuosa, porém queria
tudo ao seu próprio modo. Não respeitava as escolhas e decisões das filhas, a
não ser que fossem equivalentes às dela. O tipo de mãe que causa um colapso
nervoso nas filhas.
Mas agora não quero mais falar de
mães personagens. Quero falar da mãe que existe dentro da sua casa, ou na sua
vida. Pelo mundo existem diversas senhoras Dashwood, senhoras Bennet, Ladys
Elliot, Ladys Russell... Dentro de cada mulher existe um pouco que cada uma
delas, sejam mães ou não. E é graças a essas pessoas que somos o que somos.
Graças a esses exemplos. Hoje, mães reais dão à luz e criam verdadeiras
heroínas e legítimos mocinhos em cada canto do mundo.
Nós, leitores, devemos ser
eternamente gratos a essas mães, pois sem elas não teríamos Elizabeth, Darcy,
Elinor, Marianne, Wenthworth, Thorton, Emma, Fanny, Edmund... Você e eu!