sábado, 10 de outubro de 2015

Clube do Livro - "Amor e Inocência" e "Uma Rosa do Inverno"

Olá meninos e meninas!

Estamos aqui hoje para contar pra vocês o que rolou no nosso debate desse mês! Dessa vez teremos os dois aqui, o filme e o livro. Prontos?

FILME



  • Título Original: Becoming Jane
  • Título no Brasil: Amor e Inocência
  • Direção: Julian Jarrold
  • Produção: Scion Filmes e Julian Jarrold
  • Lançamento: 2007
  • Duração: 121 minutos

Pontos positivos: Elenco perfeito - Anne Hathaway foi uma Jane Austen perfeita. E o que dizer de McAvoy? [suspiros e corações], cenário maravilhoso que nos transporta para dentro da história, roupas incríveis e condizentes. Em se tratando da realidade: o noivado de Cassandra e morte do noivo, a relação do Henry com a Condessa, o irmão doente... Nesses pontos o filme não se distanciou da história da vida de Austen. Contudo...
“Gostamos de pensar que ela teve um beijo daqueles!” Contudo, foi tudo muito dramático, pois sabemos que a relação Jane x Lefroy não passou de um flerte.
Outra parte fantasiosa: O pedido de casamento do sobrinho da condessa. Jane só recebeu uma proposta de casamento na vida, e foi do irmão das amigas dela.
Única crítica [sim, única]: a maior parte do filme é fantasiosa. Muitas coisas não condizem com a realidade da vida de Jane.

Ao final, aplaudimos o filme. Trouxe-nos uma visão feliz, de um amor correspondido, e um link com diversas partes das obras que ela escreveu como se fosse inspirado na própria vida.
Por fim: Ela merecia ter vivido um grande amor!

LIVRO


  • Título Original: A Rose in Winter
  • Título no Brasil: Uma Rosa do Inverno
  • Autora: Kathleen E. Woodiwiss
  • Editora: Record
  • Tradução: Aulyde Soares Rodrigues
  • Páginas: 332
  • Sinopse: Casada com um estranho a quem não podia trair...
    Possuída por um amor que não conseguia esquecer...

    Este é o coração atormentado da jovem Erienne que, para salvar o pai da ruína financeira, acaba descobrindo o homem que irá transformar totalmente a sua vida.

    Foi no norte da Inglaterra que tudo começou. O pai de Erienne deu a mão de sua filha ao mais rico pretendente para sanar suas dívidas de jogo. Agora, ela era a Lady Saxton, senhora de uma grande propriedade, anteriormente arruinada pelo fogo, e esposa de um homem de aparência misteriosa que despertava nela o medo e a piedade.

    Saxton, o marido misterioso que ocultava o rosto com uma enigmática máscara, irá confundir os sentimentos de Erienne até quase o fim da história. Até lá, o leitor irá acompanhar o suspense e o drama de uma mulher apaixonada pelo inimigo do pai e desesperada pela iminente atração que o devotado marido estava lhe despertando.

    ERIENNE: Para salvar o pai da ruína financeira, ela se casa contra a vontade – leiloando seu amor a quem fizesse a oferta mais alta.

    SAXTON: O enigmático lorde – sua capa longa e esvoaçante ocultava um mistério, um coração vingativo...e paixões estranhas e secretas.

    SETON: Christopher Seton, homem do mar, ianque galante e sedutor, dono de olhos verde-cinza cheios de vida – é inimigo mortal do pai de Erienne.

    INTRIGA!
    No Norte da Inglaterra do século XVIII, nas ruínas de uma propriedade que fora importante no passado, uma noiva comprada descobriria a surpreendente verdade sobre o marido... e seria levada implacavelmente ao seu misterioso mundo, repleto de perigos, vinganças e desejos intensos nunca sonhados.
Impressões:
A história enrolou demais, a linguagem era exagerada e carregada, com muitos detalhes e passagens que poderiam ser cortadas - a pesquisa da casa, por exemplo. Era meio difícil acompanhar a mudança do narrador, e a história em si ficou dramática demais. E o “mistério” Seton/Saxon foi facilmente desvendado, logo no início da leitura. Mas no geral ate que a história foi interessante. A vingança movimentou o livro, na verdade.
Algumas já tinham uma expectativa negativa quanto ao livro, mas no final acabaram gostando - apesar de todas as críticas. O final foi um pouco óbvio, meio clichê, mas agradou. Não foi de forma alguma maravilhosa, mas também não foi ruim… 

E aí, já leu? E o filme, já viu? Concorda conosco? Deixe seu comentário!!! ;)