terça-feira, 22 de agosto de 2017

[Resenha]: Quando a Bela domou a Fera

Título no Brasil: Quando a Bela domou a Fera
Título Original: When Beauty tamed the Beast
Autora: Eloisa James
Tradução: Thalita Uba
Editora: Arqueiro
Páginas: 320

Sinopse: “Eleito um dos dez melhores romances de 2011 pelo Library Journal, Quando a Bela domou a Fera é uma deliciosa releitura de um dos contos de fadas mais adorados de todos os tempos. Piers Yelverton, o conde de Marchant, vive em um castelo no País de Gales, onde seu temperamento irascível acaba ferindo todos os que cruzam seu caminho. Além disso, segundo as más línguas, o defeito que ele tem na perna o deixou imune aos encantos de qualquer mulher.
Mas Linnet não é qualquer mulher. É uma das moças mais adoráveis que já circularam pelos salões de Londres. Seu charme e sua inteligência já fizeram com que até mesmo um príncipe caísse a seus pés. Após ver seu nome envolvido em um escândalo da realeza, ela definitivamente precisa de um marido e, ao conhecer Piers, prevê que ele se apaixonará perdidamente em apenas duas semanas.
No entanto, Linnet não faz ideia do perigo que seu coração corre. Afinal, o homem a quem ela o está entregando talvez nunca seja capaz de corresponder a seus sentimentos. Que preço ela estará disposta a pagar para domar o coração frio e selvagem do conde? E Piers, por sua vez, será capaz de abrir mão de suas convicções mais profundas pela mulher mais maravilhosa que já conheceu?”

Em março foi lançado nos cinemas de todo o mundo a versão em live action do clássico dos contos de fadas A Bela e a Fera. Aproveitando o hype, diversos produtos relacionados ao conto foram lançados. Assim, a Arqueiro publicou no Brasil esse romance da escritora estadunidense Eloisa James.

Quando a Bela domou a Fera é o segundo volume da série Fairy Tales, publicada pela escritora entre 2010 e 2013. Ambientado na Inglaterra do final do século XVIII, nessa versão a Bela é Linnet Berry Tyrenne, uma bela jovem quem tem seu nome envolvido em um escândalo da realeza. Os boatos levam a sua família a orquestrar um casamento às pressas. O noivo escolhido é Piers Yelverton, conde de Marchant, que reside recluso em um castelo no País de Gales. Piers é um homem versado nas artes médicas, mas se mantém afastado por causa desconforto na perna resultante de acidente na infância.

Quando eles conhecem é marcado pela franqueza, afinal os dois não possuem papas na língua. Piers é sarcástico, possui um senso de humor peculiar, mas extremamente devotado à prática médica. Linnet se envolve com o trabalho realizado no castelo e com o passar dos dias, olha para o possível enlace com bons olhos. O conde está atraído pela jovem, mas continua resoluto quanto a não se casar.

Os principais coadjuvantes são os pais de Piers, que apesar de separados possuem uma relação mal resolvida e os outros médicos que são colegas do conde. Do conto original, permanece a reflexão sobre as aparências. O romance é engraçado, sensual e temperado com uma pitada de drama na reta final. Com uma escrita fluida, o livro foi um bom primeiro contato com o trabalho da Eloisa James. Uma das coisas mais legais são as referências à medicina do período, que começava a se desenvolver. Além disso, Piers Yelverton foi inspirado em Dr. Gregory House, do série House M.D., interpretado por Hugh Laurie, principalmente quanto a personalidade.


A única ressalva que faço é capa. As cores não ornaram muito bem, e a rosa, tão importante no conto, não possui conexão com esse romance. No mais, espero que a editora lance logo os outros livros da série.