terça-feira, 31 de maio de 2016

TOP COMENTARISTA - Resultado Maio



VISIATANTES DE PEMBERELEY, CHEGOU O GRANDE DIA!

Não, não vamos dar um baile. É o dia de divulgar o resultado do Top Comentarista de Maio. Agradecemos mais uma vez a participação de todos no nosso blog. Os comentários são muito importantes para continuarmos produzindo conteúdos de qualidade e que agrade a vocês. Aos participantes que não ganharam neste mês, não desanime! Mês que vem tem mais.

Agora parando com a enrolação. A ganhadora do Top Comentarista de Maio que vai receber uma belíssima edição de Uma Memória de Jane Austen é...

REBECA RODRIGUES

Ainda hoje um e-mail será enviado para a ganhadora. Caso não receba nosso e-mail, entre em contato conosco no garotasdepemberley@gmail.com. Aguardaremos 48 horas pela resposta. Caso a vencedora não retorne nosso contato, o resultado será recalculado, e um novo post com um novo vencedor será divulgado.

Mais uma vez obrigada pela participação :D 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Se você tem mais de 75 anos, está na hora de se alistar!


Título Original: Old man’s war
Título no Brasil: Guerra do velho
Autor: John Scalzi
Editora: Aleph
Tradução: Pete Rissatti
Páginas: 368

Oi pessoal!
                Quanto tempo não é mesmo? Desde a última vez que eu resenhei aqui pra vocês muitas coisas aconteceram, como por exemplo, eu ganhar na loteria e ter Zika (uma das duas é mentira...tentem adivinhar qual! Pois é! Não ganhei na loteria dessa vez....). Mas vamos aos trabalhos não é mesmo?

“No meu aniversário de 75 anos fiz duas coisas: visitei o túmulo da minha esposa, depois entrei para o exército.”

E é assim que começa o livro Guerra do velho lançado no primeiro semestre (acho que foi em Abril...) desse ano  (2016) pela editora Aleph. Ficaram curiosos?Vamos ler a sinopse então?

Sinopse: A humanidade finalmente chegou à era das viagens interestelares. A má notícia é que há poucos planetas habitáveis disponíveis – e muitos alienígenas lutando por eles. Para proteger a Terra e também conquistar novos territórios, a raça humana conta com tecnologias inovadoras e com a habilidade e a disposição das FCD - Forças Coloniais de Defesa. Mas, para se alistar, é necessário ter mais de 75 anos. John Perry vai aceitar esse desafio, e ele tem apenas uma vaga ideia do que pode esperar.
Como você podem ver esse livro vai tratar de uma distopia em que vamos seguir os passos de John Perry um recruta de 75 anos das FCD –Forças Coloniais de Defesa que tem como principal função expandir os territórios de domínio humano na nossa querida galáxia. Ao longo dos capítulos vamos acompanhando as missões do recruta e seus amigos além de conhecer novas raças de extraterrestres e tecnologias que desenvolvemos e/ou que nossos inimigos desenvolveram.
Antes de escrever essa resenha e até mesmo de ler o livro li algumas opiniões sobre o livro e pude perceber que as opiniões ficaram bem divididas, o que me deixou mais curiosa ainda e me fez comprar o livro em pré-venda. Eu não conseguia pensar em como Scalzi ia desenvolver a premissa de colocar senhores e senhoras com mais de 75 anos pra lutar contra criaturas extraterrestres, amarrar tudo e dar um desfecho no mínimo satisfatório!
Mas a história é muito mais do que isso! Não estamos apenas lidando com eventos de um futuro imaginado, extraterrestres ou apenas um livro para entretenimento. Somos colocados de frente com o problema da colonização e as implicações delas para os colonizados e os colonizadores. Foi levada a pensar na situação de séculos atrás em que os povos europeus se lançaram a colonizar novas terras em busca de território, especiarias e tudo aquilo que aprendemos nas aulas de história que conseguimos ficar acordados.
Sei que posso estar exagerando um pouco, mas a cada novo raça extraterrestre que eu era apresentada pensava na necessidade do ser humano de conquistar/dominar novos territórios, achar que sua cultura é mais importante que a dos outros e que sua religião supera a dos outros (vemos isso todo dia na internet não é não?).
Mas o livro não é perfeito! Não consegui identificar em nenhum dos personagens características de senhores e senhoras de idade. Parecia apenas que todos eram jovens! Não consegui sentir quase nada da maturidade que ganhamos com a idade e muitas vezes me esquecia da idade que os personagens tinham. Outra coisa que ainda não consegui determinar foi se a pouca exploração dos personagens foi algo pensado ou não. Em nenhum momento o autor se aprofunda nas histórias e caráter dos personagens deixando difícil nos apegarmos e sofrermos com os personagens, lembrem-se que estamos no meio de uma guerra, então os personagens estão sempre em risco de morte, sendo assim seria importante nos apegarmos aos personagens. Mas como a história é contada em primeira pessoa pelo personagem John Perry, dessa forma só conhecemos os outros personagens pelo pouco tempo que Perry passou com eles.
O livro super vale à pena para quem, como eu, é fã de ficção científica e distopias! Além da escrita leve e do universo muito interessante criado pelo autor o enredo é criativo e nos apresenta certas tecnologias que eu amaria ter à minha disposição!
Bem é isso pessoal!
Até a próxima!

Deborah M.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Caminho das Sombras

Caminho das Sombras

Para Durzo Blint, matar é uma arte e ele é o artista mais talentoso da cidade. Temido por muitos, Durzo é uma lenda viva com as mãos manchadas de sangue e nenhuma culpa pelas vítimas que deixa pelo caminho. Esse mundo sombrio também não é novidade para o jovem Azoth. Sobrevivendo entre becos sujos, ele aprendeu que a esperança é uma piada. Pelas regras das guildas, crianças são agredidas e surradas todos os dias. Tentar contestar essa realidade seria um risco alto demais. Mas quando a morte se torna questão de tempo para ele e seus amigos, Azoth se vê forçado a vencer o medo e agarrar a chance de virar um derramador, um assassino. Ele precisa se tornar discípulo de Durzo Blint. Para ser aceito, o garoto abandona sua antiga vida e abraça uma nova identidade. Ao se tornar Kylar Stern, ele aprenderá a transitar no mundo dos nobres, sobreviver às magias de seus inimigos e cultivar uma amizade muito especial: a da escuridão.
Ficha técnica
Título Original: The Way of Shadows
Título no Brasil: Caminho das Sobras
Série Anjos da noite; Livro 1
Autor: Weeks, Brent
Editora: Arqueiro
Tradutora: Fernanda Abreu
--x--

Caminho das sombras fascina o leitor desde o início, repleto de magia e profecias nos encanta logo no início. Nos é apresentado como um livro em que matar é um oficio, pessoas morrem todos os dias nas tocas, crianças são obrigadas a roubarem para tentar sobreviver. A vida de Azoth não é diferente, aos 11 anos já sofreu, tem medo, divide o pouco que tem com três amigos da mesma Guilda, sente medo dos mais velhos, jurou que não queria mais sentir medo, que queria um dia poder sair daquela vida.

Para poder se juntar a Durzo Blint é preciso mais do querer sair das tocas, Azoth é obrigado a matar aquele que mais temia: Rato. Um momento de pode ser fatal, Azoth sabe isso, não é só sua vida em risco, para se juntar a Durzo Blint vai ter que esquecer todo o seu passado, não poderia ser capaz de amar. Ainda criança é obrigado a assumir uma nova identidade, para o mundo Azoth estava morto, agora nascia Kylar Stern, um menino vindo de uma família mais nobre, que não tinha sido criado nas tocas, sim em uma família, que agora estava morando com o Conde Drake e sua família.

Kylar Stern mesmo sendo obrigado a esquecer o passado não consegue, visitando uma amiga de infância sem ela saber, ao mesmo tempo que aprende a arte dos derramadores convive no mundo dos nobres, fazendo amizades sinceras. O menino cresce, cada vez se tornando mais forte, mesmo que Azoth tenha morrido para o mundo, o menino ainda vivia nele, que aprendia outros sentimentos, mesmo acreditando que "a vida é vazia. Quando tiramos uma vida, não estamos tirando nada de valor" . 

Repleto de magia e profecias, que envolvem de alguma forma quase todos os personagens, com reis, príncipes e princesas, bruxos e magos, poderes e muitas artes dominadas ao longo dos anos. Magia do início ao fim, desde cedo sabem as artes, assumem postos importantes ainda jovens, criam laços de amizade permanentes, inimizades também são criadas desde crianças, em meio a disfarces e mentiras.

A história me fez pensar no que as pessoas são capazes de fazer, por amor; por poder; para proteger aqueles mesmo distantes, de uma forma direta ou indireta. Cativante e envolvente desde o início o livro encanta o leitor, do jovem leitor até o adulto com uma experiência maior. Com um final surpreendente nos deixa ansiosos pelos demais livros da trilogia.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Água para Elefantes, Sara Gruen

Título no Brasil: Água para Elefantes 
Título Original: Water for Elephants 
Autora: Sara Gruen
Tradução: Anna Olga de Barros Barreto
Editora: Arqueiro 
Páginas: 272


A vida é o maior espetáculo da terra. Água para Elefantes nos faz ter uma viagem ao passado, no tempo em que os grandes espetáculos circenses chegavam às cidades de trem, percorrendo o interior dos EUA. Nos traz a história de Jacob que aos seus 23 anos após perder os pais em um  acidente de carro, abandona a faculdade de medicina veterinária prestes a se formar, em meio às provas finais.

Jacob sem saber embarca no trem o esquadrão voador dos irmãos benzini. Um romance diferente, a descoberta do amor aos poucos por Marlena , em meio a espetáculos e viagens longas de trem. Nos trás a relação de Jacob com uma elefanta chamada Rosie, dada como burra no início se mostra inteligente logo no início do livro, demonstrando sentimentos em relação as pessoas as quais convive.

Os personagens passam por inúmeras dificuldades, enfrentando doenças, seus animais ficando doentes, a falta de pagamentos em alguns momentos, as amizades que não se mostram verdadeiras, aqueles que pareciam não se gostar desde o início se tornam amigos e parceiros. A história não foca somente no romance, também nos relacionamentos entre pessoas e animais, os sentimentos quando algum sofre.


As lembranças da época de circo de Jacob aos 93 anos em uma  casa com outros idosos, deixado pela família lá para ser cuidado, sua memória já falha, se lembra da época do circo, das histórias que aconteceram, de seu casamento de 61 anos. A chegada de um circo a cidade o faz retomar as lembranças, a expectativa de ir ao circo no domingo com a família, as lembranças que vem.

Com um final surpreendente o livro nos emociona desde o início, nos faz pensar nos nossos próprios sentimentos em relação as pessoas, animais e objetos.  

A obra contou com uma adaptação cinematográfica, com Reese Witherspoon e Robert Pattinson nos papeis principais. 

 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Dicas da Mih - Históricos ou De Época? (Indicações #2)

Hoje minha abordagem vai ser um pouquinho diferente!
Estamos à todo vapor com nosso Top Comentarista, que desde Fevereiro tem movimentado nosso blog. Tudo, é claro, graças à vocês, que lêem, gostam, aprovam [ou não], e comentam. Adoramos esse retorno. Mas a questão não é essa. A questão é: tenho notado uma certa confusão quanto a dois gêneros literários muito amados por todos nós, então resolvi dar uma pesquisada, estudar um pouquinho, pra trazer uma informação mais precisa sobre a diferença entre Romances Históricos e Romances de Época, e aproveitar a deixa pra deixar minhas indicações aqui, que se resume a todos os livros citados! ;-)
***Apenas uma observação: A distinção entre Romance de Época e Romance Histórico existe apenas na nossa cultura. Lá fora - no exterior - todos são Romances Históricos. E outra coisa: existem pontos controversos, e diversas opiniões diferentes a respeito do assunto, visto que o termo Romance de Época é um termo contemporâneo. Então não briguem comigo, pois existem pessoas que analisam a questão de maneira diferente. Eu trouxe apenas os pontos em que há mais concordância, ok?!***

Temos as resenhas aqui no Blog! [Fica a dica!]
“O Romance de Época, além de não se importar com datas e nem fazer referências a fatos históricos importantes, se preocupa em mostrar como vivia e se comportava um povo em um determinado tempo. A maioria deles destaca a vida da sociedade londrina no período vitoriano, valorizando costumes como: moda, etiqueta social, passeios de charretes ou no campo, jantares, festas, teatros. A fragilidade da mulher, o casamento por conveniência, as amantes, a diferença entre as classes sociais, o valor de um título nobre, as intimidades sexuais entre os protagonistas são fatores importantes e estão sempre presentes nesses romances.”
Identificou? Aquele livro que a gente lê e logo fica claro o casal protagonista, e tudo gira em torno deles, trazendo uma problemática para a trama, mostrando seu cotidiano, e fechando com um belo final feliz, é um Romance de Época. Muitas vezes ainda ficamos indagando certas coisas, como por exemplo, um livro que se passa no século XVIII e não tem escravidão, ou a classe mais baixa nem sente os reflexos ou as consequências de uma guerra. Não é um erro. Esses fatos podem apenas não ser importantes para a trama central, pois trata-se de um Romance de Época.

Os Romances Históricos têm um compromisso maior com a realidade. Não deixando de ser um romance, esse gênero mistura história local com ficção, unindo o real ao imaginário. Por exemplo, um acontecimento histórico, ou um personagem real, em meio a uma história fictícia que esteja de acordo com dados históricos.
O gênero surgiu no início do século XIX, no período denominado Romantismo, e possui grandes nomes, como Alexandre Dumas e seu clássico Os Três Mosqueteiros, e Leon Tolstói com o conhecido Guerra e Paz. Suas principais características são:
  • O fato histórico deve ser o ponto de partida para a construção da ficção, ambos - história e ficção - interagindo;
  • Uso de temas heroicos e personagens representando valores éticos e morais;
  • A narrativa é construída no tempo passado, em detrimento ao tempo em que escreve o autor;
  • Busca de legitimação dos fatos históricos através de documentos e referências históricas;
  • Tentativa de recuperar estruturas sociais, culturais, políticas e estilos do passado;
“(...) um romance histórico é um romance que é definido antes da guerra do Vietnã (ou a Segunda Guerra Mundial, dependendo da editora). Lembre-se, a definição de um romance é que o enredo se concentra no desenvolvimento da relação entre o herói e a heroína – se o romance é retirado, não há mais história. Enquanto os livros de ficção histórica acontecem em um cenário histórico que foca sobre o efeito desse ajuste sobre os personagens – seja uma guerra, uma fronteira, ou a Revolução Protestante. Pode haver um romance na história, mas é uma subtrama”.
Com base nessa análise, podemos dividir esse gênero em:
  • Ficção Histórica: obras que focam em determinados períodos e fatos históricos (e que podem ter romance desde que ele seja uma subtrama);
  • Romances Históricos: obras ambientadas em um período anterior a 1950 e que usam um determinado pano de fundo para descrever um romance.
Podemos dizer então que, em geral, todos os livros narrados num período anterior a 1950 são considerados históricos, pois uma das grandes características desse gênero é reviver comportamentos e fatos do passado da sociedade. No entanto, deve ficar claro que nos Romances de Época esse compromisso com a história, com o real, não é pré-requisito, o que significa que não precisamos crucificar os autores por terem derrapado neste ou naquele fato histórico, ok?!

Sendo assim:
  • Romances históricos têm o foco nos fatos históricos, sem deixar, é claro, de ter romance. Nesse gênero, mesmo tendo romance, com várias tramas em plano de fundo, o cenário é embasado em situações reais que são o ponto de partida da história.
  • Romances de época são obras que usam um determinado período histórico como pano de fundo mas focam no desenrolar do romance central. Nesse caco, o foco está nos costumes da época e em como isso vai montando o romance.
Entendi, então, que TODO ROMANCE DE ÉPOCA É UM ROMANCE HISTÓRICO, MAS NEM TODO ROMANCE HISTÓRICO É UM ROMANCE DE ÉPOCA. No entanto, o mais importante é viajar nessas leituras e se encantar pelos costumes, linguagens, culturas e características dos séculos passados – seja através de um romance embasado em fatos históricos reais (romance histórico) ou seja por meio de um romance narrado em uma época remota (romance de época).

Espero ter conseguido explicar, e não deixar vocês ainda mais confusos [peço que me perdoem caso tenha sido esse o ocorrido]! E para maiores esclarecimentos, as fontes das minhas pesquisas estão no final do post!

Indicações:


Até a próxima *-*
Bjs da Mih




FONTE:

http://www.todamateria.com.br/romance-historico/
https://kayedacus.com/2008/05/13/writing-the-romance-novel-historical-romance-vs-historical-fiction/
https://www.rwa.org/p/cm/ld/fid=579
http://www.livrosefuxicos.com/2016/05/romance-historico-ou-romance-de-epoca.html#.Vzx025ErLDc

terça-feira, 17 de maio de 2016

Surpreendente!!!

       Não sei como Dani Atkins conseguiu fazer isso comigo! Em algum momento - mais precisamente do início ate o meio do livro - eu pensei ter me perdido da autora. Cheguei a julgar o livro "comum", ou "sem graça". De fato o livro começou assim, enganoso.
       Inicialmente fui apresentada a personagens comuns: um casal junto desde a adolescência, amigos de infância, uma família inglesa de classe média que vive na mesma cidade pequena desde sempre. Também vi momentos comuns: um casamento longamente esperado por todos, despedidas de solteiros, "melhores amigas para sempre", alguém que morre e leva um segredo para o túmulo. Esse segredo é o que vem movimentar o livro, e para um olho treinado [nossos olhos, queridos leitores], o segredo chega a ser bem óbvio, e o que me irritou foi o fato da personagem só tê-lo descoberto lá no meio do livro - na página 160 para ser mais precisa. CENTO E SESSENTA!
       Sua revolta com a descoberta não me surpreende, no entanto, diversas decisões tomadas por ela me fizeram largar o livro umas três vezes. Mas digo a você: NÃO faça isso!
       O livro trás reviravoltas, e uma série de questões que, treinando um pouquinho o poder da empatia, me fizeram avaliar alguns pontos sensíveis:
  • Da facilidade com que podemos perder coisas, pessoas e oportunidades;
  • Da rapidez como nossa vida pode mudar inesperadamente;
  • Da importância do perdão, tanto para quem perdoa como para quem é perdoado;
  • Das prioridades que estipulamos;
  • Dos nossos sonhos.
       E quando eu achei que tudo estava perdido, e que ela tomaria a pior de todas as decisões possíveis, Dani Atkins me surpreendeu. E a surpresa foi tanta que me levou lágrimas aos olhos!
       São 351 páginas de surpresas vividas no país natal da autora, divididas em 4 partes, cada parte iniciando com o momento presente. O livro é narrado em 1ª pessoa, e em tempo presente, mas são memórias, ou seja, algo que já passou, e o início de cada parte nos faz lembrar disso, assim como o último capítulo, que também se passa no momento presente, e é incrivelmente surpreendente. 
       Uma história que começou comum termina tão sensível quanto possível. E não é porque sou uma romântica incurável [como vocês já perceberam em cada post meu], mas porque eu tenho o costume, aliás, o vício de me colocar no lugar dos personagens, e viver suas histórias, o que me faz pensar com muito mais profundidade no que estou lendo. Convido você a fazer o mesmo!

"Emma tem 27 anos, é linda e inteligente e vive cercada de pessoas que ama. Prestes a se casar com Richard, seu namorado desde a época de escola, ela não poderia estar mais empolgada.

Mas o que deveria ser o momento mais feliz de sua vida de repente vira uma tragédia. Emma sofre um acidente e é salva por um estranho minutos antes que o carro em que ela viajava explodisse.

Abalada, ela decide adiar o casamento. E nesse meio-tempo descobre segredos que a fazem questionar as pessoas nas quais sempre confiara – a ponto de duvidar se deve se casar afinal.

Para complicar, ela se sente cada vez mais ligada a Jack, o homem que a salvou e que não sai da sua cabeça. Jack é lindo, gentil e divertido, de um jeito diferente de todos que ela já conheceu. Por outro lado, é Richard quem ela sempre amou...

Uma mulher, dois homens, tantos destinos possíveis. Como essa história vai terminar?"

       Surpreendente. É tudo o que consigo pensar.
Título Original: The Story of Us
Título no Brasil: A História de Nós Dois
Autora: Dani Atkins
Editora: Arqueiro
Tradução: Raquel Zampil
Páginas: 351


















Dani Atkins nasceu e foi criada em Cockfosters, Londres. Somente quando seus dois filhos estavam crescidos e saíram de casa, ela decidiu se dedicar ao sonho de ser escritora. Uma Curva no Tempo é seu primeiro romance.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Dicas da Mih - Indicações #1

Não briguem comigo!
Eu sei que estou atrasadinha, mas não esqueci de vocês. Eu estava caprichando! ;)

É a primeira vez que venho trazendo indicações pra vocês. Mas o que diferencia "Indicações" de Lançamentos" Michelle? Pergunta digna! Os lançamentos eu apresento a vocês, mas a mesma curiosidade que vocês sentem eu também sinto, pois ainda não li/assisti. Já as indicações eu trago apenas aquilo que eu já provei e gostei, mas gostei tanto que preciso compartilhar com o mundo! Entenderam? Então vamos parar de enrolação... vamos às Dicas da Mih!

Não é novidade pra ninguém o quanto sou apaixonada por Romances de Época e Jane Austen - a não ser que seja sua primeira vez no blog, sendo assim, seja bem vindo! Amo tudo relacionado ao período da Regência, ao Vitoriano... enfim, alguns séculos atrás. E tudo começou com Orgulho e Preconceito, escrito em 1813 pela minha querida Jane Austen, que se tornou minha grande paixão, me motivando dentro do gênero.
No início da nossa história como Garotas de Pemberley, a Thais Sarmento resenhou aqui o livro As Sombras de Longbourn, e sua análise do livro me conquistou. No entanto, não tive tempo pra parar e lê-lo. Mas agora que li, não me arrependo.
Minha primeiríssima indicação do dia se trata de uma Fanfic que foi publicada pela Companhia das Letras em 2014, e trás novamente o cenário que é área de Austen: Longbourn. Enquanto os Bennet vivem tranquilos suas vidas, conhecem seu novo vizinho, Sr. Bingley, e seus amigos e parentes, recebem Collins e o vêem casando-se com a vizinha, sofrem a perda de um pretendente, viajam, fogem, casam, existe uma célula na casa que não para: os criados. E com o foco voltado para Sara, uma das criadas de Longbourn, o livro trás a história por trás da história, contando a vida dos empregados e suas visões dos acontecimentos que sabemos de cor! 
FONTE: agua-marinha.net
O que me impressionou no livro: O conhecimento por parte da autora, Jo Baker, que não fugiu um momento se quer do contexto original, e sua criatividade ao mostrar algumas facetas de personagens que pensávamos conhecer, apresentando-nos o outro lado do Sr. Bennet, de Elizabeth, de Wickham, que Austen apenas "da a entender". Baker consegue virar do lado avesso personagens que não são seus, sem transformá-los em algo diferente. É impressionante. É como se Baker tivesse escrito seu livro sentada ao lado de Austen enquanto esta escrevia seu clássico Orgulho e Preconceito. Fatos e conhecimentos íntimos, que nos faz esquecer por diversos momentos que não estamos lendo Austen, e sim uma fã!
Outro ponto forte são tópicos abordados por Baker que, deliberadamente, Austen deixa de fora, como a escravidão e a guerra. Muitos de nós, leitores, nos questionamos com respeito a ausência desses temas nos livros de Austen, e Baker os trás com maestria, e ao mesmo tempo, explica porque eram temas "desnecessários" para a história central.

Minha segunda indicação tem relação com a primeira.

Assim como As Sombras de Longbourn nos trás a perspectiva dos empregados, e a maneira como uma casa é movida por esta célula, a série britânica Downton Abbey vem trazendo o cotidiano da família Crawley, e ao mesmo tempo, dos criados, responsáveis por manter a Abadia em movimento. A série, assim como o livro, mostram que, apesar de passarem muitas vezes despercebidos, os criados também têm histórias, sonhos, medos, desejos, caprichos, vícios. Mostram que muito da "fachada" das famílias aristocráticas da época depende deles, servos e empregados.
A série foi ao ar em 2010 lá fora, e veio para o Brasil em 2012. Com uma média de 10 milhões de espectadores por episódio, e 6 temporadas, totalizando 52 episódios que bateram record de audiência, a série foi premiada com o Globo de Ouro de Melhor Minissérie ou Filme para televisão, Prêmio Screen Actors Guild de Melhor Elenco em Série Dramática e Emmy do Primetime de Melhor minissérie ou telefilme.



Infelizmente não encontrei um trailer legendado que não contivesse spoiler e falasse da série como um todo, mas mesmo pra quem não domina tão bem o inglês assim, vale a pena assistir esse trailer pra ter o gostinho. Eu me apaixonei pela série, ri, chorei, me identifiquei com personagens. É maravilhosa, e por isso trouxe pra vocês.


Espero que tenham gostado, e que me contem o que acharam de As Sombras de Longbourn e Downton Abbey.
Beijinhos *-*
Até semana que vem!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

“Lembre-se, é uma imperatriz. Comporte-se como uma e as pessoas não terão opção que não a enxergar como tal.”

Título no Brasil: Nove regras a ignorar antes de se apaixonar
Título Original: 9 rules to break when romancing a Rake
Autora: Sarah MacLean
Tradução: Fabiana Colasanti
Editora: Arqueiro
Páginas: 384

Sinopse: “A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres.
E por que não se arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las de fato.
Mas desafiar as convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres.
Contudo, passar tanto tempo na companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas – a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente.”

Lançado em 2010, Nove regras a ignorar antes de se apaixonar é o primeiro romance de época da escritora estadunidense Sarah MacLean. O livro também é o primeiro da trilogia “Os Números do Amor”, que conta a história dos irmãos St. John, Gabriel, o Marquês de Ralston, e Nicholas, seu irmã gêmeo, ambientado no período conhecido como Regência Britânica. A família foi marcada pelo escândalo da fuga da mãe dos gêmeos quando eles ainda eram crianças. Ralston e Lord Nicholas não se importavam com a reputação da família, até a chegada de Juliana Fiori, meia-irmã italiana dos gêmeos, que também fora abandonada pela mãe. Com isso há a necessidade de se recuperar a reputação da família, para que Miss Fiori possa se aceita na sociedade, apesar de ser filha bastarda da marquesa desaparecida. 

Callie possui uma reputação exemplar. Boa moça, boa filha, boa irmã. Sempre fez tudo que se espera de uma moça naquele período. Porém nem isso, nem o título da família, o condado de Allendale, superam o fato dela não se adequar aos padrões estéticos daquela sociedade (Callie possui curvas generosas). Aos 28 anos, e conformada com o status de solteirona, ela resolve fazer aquilo que tinha vontade, mas não podia por ser mulher. Porém o Marquês de Ralston decide que ela é a pessoa ideal para ser a acompanhante de Juliana, e ao descobri os riscos que Callie está disposta a correr para por em prática seus sonhos, passa a temer que isso prejudique a reputação de sua irmã, e assim Callie e Gabriel passam a protagonizar um embate muito divertido e sensual.

O livro também se destaca pela discussão do papel da mulher naquela sociedade, e o impacto derivado da não adequação a determinados padrões pré determinados, como a marginalização da marquesa, por abandonar a família; de Callie, por não se adequar aos padrões estéticos; e Juliana, por ser estrangeira e bastarda. Além disso somos apresentados a repercussão do abandono na maneira como Gabriel, Nicholas e Juliana lidam com seus sentimentos, e principalmente, com o amor.

Os outros dois livros da trilogia serão publicados nos próximos meses: Dez formas de fazer um coração se derreter (Nicholas); e Onze leis a cumprir na hora de seduzir (Juliana). Sarah MacLean possui outros livros publicados no Brasil, a premiada série pré vitoriana “O Clube dos Canalhas”, composta por quatro livros, que pertence ao catálogo da Editora Gutenberg. Uma curiosidade é que os acontecimentos de “O Clube dos Canalhas” estão ligados a “Os Números do Amor”, uma vez que as duas séries possuem personagens em comum.


terça-feira, 10 de maio de 2016

Pamela, ou A Virtude Recompensada

Nome original: Pamela, or Virtue Rewarded
Nome no Brasil: Pamela, ou a virtude recompensada
Autor: Samuel Richardson
Tradução: Rafael Tages
Número de páginas: 392
Editora: Pedrazul

Sinopse: Em plena Inglaterra do século XVIII, um patrão aristocrata se apaixona por uma serva e cria várias situações para forçá-la a se entregar a ele. Ela, contudo, não abre mão de seus valores morais e luta para preservar a sua virtude, o que o deixa mais decidido a conseguir o objeto de seu desejo. Uma atração que pode levar Pamela à ruína.
Este ano a Pedrazul trouxe mais um livro clássico que não tinha sido publico no Brasil até então, Pamela, ou a virtude recompensada. Publico em 1740 é um romance em formato epistolar. Henry Fielding contemporâneo e rival de Richardson, até escreveu uma "paródia" chamada Shamela que é escrita como uma revelação chocante dos verdadeiros eventos que ocorreram na vida de Pamela Andrews.

A trama narra a história da bela, gentil e bem disposta Pamela, uma serva de 15 anos que após a morte de sua patroa só quer voltar para a casa dos seus pais, mas Mr. B. filho de sua senhora se apaixona por ela, e faz repetidas tentativas de seduzi-la. O desejo do Sr. B. por Pamela é tão insano que ele diz que vai envia-la para os pais depois de muita insistência dela e de outros empregados, mas a mantém prisioneira em sua propriedade em Lincolnshire, vigiada por uma empregada horrível, a Mrs. Jewkes. Pamela resiste a estas tentativas até que, finalmente, como o título sugere, sua virtude é recompensada e ele se casa com ela, tendo sido tão impressionado com sua bondade moral. 

Admirei a determinação de Pamela em não ceder, mas a achei boazinha demais. Ela não nutre um sentimento negativo se quer, por mais horrenda que a pessoa seja! E quanto ao Mr. B. confesso que fiquei um pouco tentada a gostar dele, mas o assédio que ele fazia quebrou o encanto, apesar de que no século XVIII era normal alguém como o Mr. B. agir assim com moças que estivessem muito abaixo de sua posição social. Gostei da narrativa, apesar de ter a achado um pouco cansativa, mas o li mais rápido do que eu imaginava.


PS: Pamela deve ter a síndrome de Estocolmo

sábado, 7 de maio de 2016

O Último dos Canalhas

Meus amados leitores já sabem o quanto eu sou apaixonada por romances históricos. Fui conquistada por uma tal Jane Austen - não sei se vocês conhecem... Meu estilo literário favorito está cada vez mais em voga, o que me deixa ‘um pouco’ alegre. Só um pouco. E hoje estou trazendo pra vocês uma autora contemporânea que está explodindo no mundo literário: Loretta Chase.

A série Canalhas, de Loretta Chase, é composta por cinco livros, mas apenas dois foram publicados no Brasil: The Lion’s Daughter, Captives of the Night, Lord of Scoundrels (O Príncipe dos Canalhas), Three Wendings and a Kiss, The Last Hellion (O Último dos Canalhas). Existem laços que unem os protagonistas dos livros, mas cada livro conta uma história independente. É bem verdade que não é fácil inovar dentro desse gênero, sendo assim já peguei o livro com as expectativas de sempre. Conclusão: O Último dos Canalhas me pegou de surpresa!

O livro conta a história de Vere Mallory, o último duque de Ainswood, ducado esse conhecido por seus componentes cada um mais canalha do que o outro. Com seu pensamento de que “mulheres são incapazes de pensar”, Vere nunca demonstrou nenhum tipo de consideração com o gênero, sendo o mais canalha de todos os Aisnwood, mas por dentro carrega marcas, culpas e tristezas inimagináveis, tornando-o humano. E, como precisamos de uma personagem feminina para compor o improvável romance, contudo contrariando tudo o que você imagina numa personagem de romance histórico, Lydia, uma jornalista extremamente influente de Londres, é ao mesmo tempo temida e admirada. Como mulheres não costumavam ter uma profissão, Lydia estava sempre envolta por homens, contudo estes nunca a olharam como “mulher”, mas apenas como “colega” ou “parceira” de trabalho.

Suas vidas cruzam-se quando, em meio a uma complicada investigação de denúncia contra a prostituição, em especial uma que envolvia jovens meninas sendo enganosamente carregadas para esse meio, Vere atrapalha uma investida de Lydia acreditando que a estava salvando. E o primeiro, como todos os outros encontros do casal, é uma explosão de gargalhadas, e não apenas do leitor. Lydia, com sua personalidade forte, sua coragem e sua inteligência, prova que não é como outras mocinhas, frágeis, ingênuas e impressionáveis. Ela sabe exatamente dos terrenos onde pisa.


Uma das questões que Loretta levanta no Último dos Canalhas é a questão da dependência financeira que mulheres tinham dos homens. Lydia escreve para sobreviver, mantém sua própria casa, luta por pessoas mais humildes, denuncia aqueles que se colocam acima dos direitos dos outros. Não se esconde à sombra de um homem, nem de um sobrenome, ou de um título. E é respeitada pela sociedade. É meio maluca também, o que deixa o livro muito divertido, apesar da forte crítica.

Quanto ao texto, o que mais me chamou atenção foram os ‘apelidos carinhosos’ que os protagonistas inventam um para o outro - o que explica a quantidade de post-its azuis na primeira foto! - demonstrando a incrível criatividade de ambos. “Sua Majestade do Enxofre”, “Górgona de olhos azuis”, “mulher dragão” e “srta. Ataque Maligno” são apenas alguns. Essas piadinhas tornaram o texto ainda mais leve e divertido, e eu não resisti a marcar cada um deles.

Loretta segue um caminho diferente dos outros romances históricos por aí. Enquanto vemos o casal se apaixonando culminando no casamento, a autora segue um canal inverso, que mostra como o casal vai amadurecendo depois do casamento. Suas descobertas, seus segredos revelados, suas surpresas. Os meios com que a história se desenvolve e o casal se aproxima não são convencionais, não houve uma paixão a primeira vista, nem mesmo um interesse escondido.  Estou encantada com a escrita, com a história, com os personagens, com tudo! Aguardo ansiosamente os próximos livros da série!!!

Título Original: The Last Hellion
Título no Brasil: O Último dos Canalhas
Autora: Loretta Chase
Editora: Arqueiro
Tradução: Alves Calado
Páginas: 304

(08/05/2016 - Queridos, tenho duas correções a fazer: 1. Apesar de serem vários, não se trata de uma série. São 5 livros que seguem uma mesma linha de pensamento, com alguns personagens em comum, no entanto independentes uns dos outros; e 2. A Editora Arqueiro já se pronunciou afirmando que não publicará os outros três livros, focando, contudo, em outras séries e livros da autora.)


quinta-feira, 5 de maio de 2016

O Príncipe dos Canalhas

Título no Brasil: O príncipe dos canalhas
Título Original: Lorde of Scoundrels
Autora: Loretta Chase
Tradução: Ivair Panazzolo Junior
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Sinopse:
Sebastian Ballister é o grande e perigoso marquês de Dain, conhecido como lorde Belzebu: um homem com quem nenhuma dama respeitável deseja qualquer tipo de compromisso. Rejeitado pelo pai e humilhado pelos colegas de escola, ele nunca fez sucesso com as mulheres. E, a bem da verdade, está determinado a continuar desfrutando de sua vida depravada e pecadora, livre dos olhares traiçoeiros da conservadora sociedade parisiense. Até que um dia ele conhece Jessica Trent...

Acostumado à repulsa das pessoas, Dain fica confuso ao deparar com aquela mulher tão independente e segura de si. Recém-chegada a Paris, sua única intenção é resgatar o irmão Bertie da má influência do arrogante lorde Belzebu.

Liberal para sua época, Jessica não se deixa abater por escândalos e pelos tabus impostos pela sociedade – muito menos pela ameaça do diabo em pessoa. O que nenhum dos dois poderia imaginar é que esse encontro seria capaz de despertar em Dain sentimentos há muito esquecidos. Tampouco que a inteligência e a virilidade dele pudessem desviar Jessica de seu caminho.

Agora, com ambas as reputações na boca dos fofoqueiros e nas mãos dos apostadores, os dois começam um jogo de gato e rato recheado de intrigas, equívocos, armadilhas, paixões e desejos ardentes.

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Em O Príncipe dos Canalhas encontramos uma historia um tanto quanto surpreendente, primeiramente, ela não se passa na Inglaterra, o que é um diferencial em romances de época, que costumam ter sua trama voltada nas cidades Inglesas. Nesse livro o país escolhido para o desenrolar da narrativa foi a França, mostrando não somente a França bonita da época, mas também um lado mais “perverso” desse país.

Outro ponto que me chamou atenção foi a personalidade forte dos protagonistas: Dain mais parece um vilão do que o mocinho pelo qual a mocinha vai se apaixonar, sua personalidade é marcante e um tanto assustadora no começo. Já Jessica é uma jovem determinada a seguir seus próprios princípios e não tem medo de enfrentar o que for para mostrar isso. Juntos eles criam um casal um tanto quanto diferente e, por que não dizer, engraçado, com suas brigas e discussões, sendo muito gostoso acompanhar a forma como eles vão se apaixonando no desenrolar do livro.

Junto com esses pontos que citei temos uma narrativa extremamente divertida e apaixonante. Loretta Chase cria diálogos inteligentes com uma historia muito bem construída e conduzida de forma que você devora o livro sem perceber que as horas estão passando.

Vale muito a pena ler e se apaixonar por cada pagina.



quarta-feira, 4 de maio de 2016

Dicas da Mih - Mother’s Day (Lançamentos #4)

E aí, o que você vai fazer domingo?
Ah é... É dia das mães. Temos que passar o dia com nossa rainha.
Mas isso não significa que não podemos ir ao cinema!
Minha dica hoje é pra você levar sua mãezona ao cinema. Sim, e faça o favor de pagar a entrada dela!
Nesta comédia romântica, várias histórias associadas à maternidade se cruzam: Sandy (Jennifer Aniston) é uma mãe solteira com dois filhos, Bradley (Jason Sudeikis) é um pai solteiro com uma filha adolescente, Jesse (Kate Hudson) tem uma história complicada com a sua mãe, Kristin (Britt Robertson) nunca conheceu a sua mãe biológica e Miranda (Julia Roberts) é uma escritora de sucesso que abre mão de ter filhos para se dedicar à carreira.
Com um histórico de filmes super conhecidos, como Idas e Vindas do Amor, Noite de Ano Novo e A Montanha Enfeitiçada, O Maior Amor do Mundo é dirigido por Garry Marshall, e conta com um elenco de peso: Jennifer Aniston, Julia Roberts, Kate Hudson, Jason Sudeikis. A promessa é de uma Comédia Romântica leve para curtir com a família.


É bem verdade que o filme não recebeu as melhores críticas, acumulando apenas 1,3 estrela pela imprensa. Mesmo assim, eu pretendo assistir, pra poder tirar minhas próprias conclusões. Convido vocês a fazer o mesmo! ;)

LANÇAMENTO: 5 de maio de 2016
Confira a programação dos cinemas mais próximos!

Beijinhos
Até a próxima!

terça-feira, 3 de maio de 2016

Livros Que mudaram minha vida [Josana]


Poderia citar uma lista enorme, todos os livros que lemos nos marcam de alguma forma. Aquele clássico infantil que lemos quando estávamos sendo alfabetizados e percebemos que já sabíamos ler, até o romance que fomos obrigados a ler na escola.
Alguns me marcaram mais, de uma forma que jamais achei que fosse possível, me emocionando, muitas vezes mudando meus pensamentos. Todos nos marcam de alguma forma, alguns como: Harry Potter; A trilogia Jogos Vorazes; Capitães da Areia; Saga Crepúsculo, me marcaram mais, mudando por muitas vezes como eu pensava.

fonte: Letras Gregas Blog
Harry Potter conheci ainda criança, tinha 10 anos quando um colega da escola me apresentou, estávamos na 5 série do ensino fundamental, saindo da infância entrando na adolescência, nosso contato ainda era com livros e filmes de criança. Eu me encantei na hora, um mundo repleto de magia, conheci a saga e cresci com ela, fui ler os livros ja adolescente com 16 anos, um pouco antes de lançar o último filme nos cinemas, em duas semanas devorei os sete livros, me emocionei mais ainda com a história que desde criança conhecia, a saga me fez pensar sobre como agimos com pessoas diferentes de nós.

fonte: Just Carol Blog
A trilogia Jogos vorazes me fez passar dias pensando nos rumos que a humanidade tomou na história, que se as atitudes que vemos em vários cantos do planeta todos os dias não fazem a realidade de jogos vorazes se parecerem com um futuro não muito distante para a humanidade. Eu mudei, comecei a ver atitudes simples do dia a dia de forma diferente, a liberdade de expressão que temos, podemos livremente ir e vir, nossas crianças ainda podem brincar sem outros medos, nossos pesadelos não são com jogos em que é matar ou morrer.

Capitães da areia conheci já no fim da adolescência, em ano de vestibular, o que me fez ler não foi exatamente uma indicação, um professor de literatura dizia que sempre quis ser um guri de rua por causa do livro Capitães da Areia. Eu me apaixonei pela história quando a li, me fez pensar sobre como olhamos não somente os meninos de rua, mas também aqueles que são diferentes de nós, o livro mexeu comigo de diversas formas possíveis, chorei muito lendo, todas as vezes que leio choro com a história, que mesmo passando quase 100 anos continua atual.

A saga Crepúsculo me mudou e muito, tinha 15 anos de idade, tava no 1º ano do ensino médio, o filme Lua Nova ia ser lançado logo. Lembro que pedi o livro emprestado para uma amiga e disse que ia levar cerca de um mês para ler, pois era um livro grande, com aquela idade só lia livros pequenos. Junto com um amigo levei uma semana para ler, foi o primeiro livro grande que li, com quinze anos me apaixonei mais ainda pela literatura, a saga mudou minha vida por ter me ensinado a ler livros maiores em um tempo menor.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Top Comentarista de Maio:


Tem Top Comentarista no mês de Maio também! Desta vez, o nosso leitor que mais se empenhar comentando durante todo o mês irá ganhar o livro Uma Memória de Jane Austen. O livro, escrito pelo sobrinho de Jane, conta a intimidade da escritora, com detalhes que só alguém da família poderia saber. Atualmente, a obra é considerada a melhor biografia da autora. Interessados? Preparados? Valendo!!! 



Só para relembrar, vamos às REGRAS: 


1- Comente nas nossas postagens aqui do blog. Vale comentários em qualquer postagem, mas eles devem ser feitos durante esse mês. Comentários anteriores não serão considerados. 

2- O comentário deve ter conteúdo, ou seja, se escrever apenas "legal" ou "adorei", não vai valer. 

3- Vamos avaliar cada comentário, e só entrarão na contagem os que tiverem conteúdos relacionados a postagem em questão, que mostre que você realmente leu o post. Afinal, comentar sem ler não rola né?! 

4- Quanto mais comentários, mais chances você vai ter. O maior comentarista do mês ganhará o prêmio!!! 


Alguns adicionais: 


1- É necessário ter endereço localizado no Brasil; 

2- Só será válido 1 comentário por postagem, Ou seja, se você comentar 30 vezes no mesmo post e um coleguinha comentar apenas 2 vezes em duas postagens diferentes, quem ganha é o coleguinha! 

3- Caso haja empate na quantidade de comentários, haverá um sorteio. 


O nome do vencedor será divulgado aqui e em nossas redes sociais, e também enviaremos um email. O ganhador terá 48 horas para responder ao nosso email informando o endereço de postagem. Caso ultrapasse esse período, um novo ganhador será divulgado, e o primeiro resultado será desconsiderado. A promoção encerra no dia 31/05/2016, às 17h. O resultado será no mesmo dia. 

domingo, 1 de maio de 2016

RESULTADO- TOP Comentaristas de Abril!!


PAREM TUDO E SENTEM-SE NA CADEIRA MAIS PRÓXIMA! O RESULTADO DO NOSSO SORTEIO TOP COMENTARISTA DE ABRIL JÁ SAIU!!

    Ficamos muito felizes com a participação de vocês em mais essa edição e esperamos que continuem nos apoiando e nos acompanhando! 
    Como prometido esse mês foram duas pessoas sorteadas! 

E os ganhadores são (que rufem os tambores!)!!

JÉSSICA GALVÃO DIAS e REBECA RODRIGUES!!

Parabéns as vencedoras e obrigada a todos que participaram! Logo logo faremos uma nova edição do Top Comentarista então não desistam e aguardem mais novidades!!

Lembrando que foi enviado um e-mail para cada uma das citadas acima, e aguardaremos 48 horas pela resposta. Caso alguma das vencedoras não retorne nosso contato, o resultado será recalculado, e um novo post com novos vencedores será divulgado.

Caso não recebam nosso e-mail, entrem em contato conosco no garotasdepemberley@gmail.com.


Mais uma vez, obrigada pelo apoio de vocês.

Amanhã teremos muitas novidades!!!


Beijinhos de Pemberley! ;)